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O que aprendi ensinando meditação

Eu comecei a meditar como uma busca pessoal. O que eu queria era aprender a lidar com meu estresse, com minhas emoções aflitivas e com as demandas da vida, mudando a forma de me relacionar com elas.

Quando percebi o bem que o Mindfulness me fazia, quis estender essa prática aos meus filhos porque eu mesma comecei a perceber os benefícios da meditação e a desejar ter aprendido tudo isso mais cedo, para poder lidar com as emoções de uma maneira mais saudável e “economizar” minha energia.

Então, comecei a procurar informação, ler e me instruir sobre o assunto. Descobri que as crianças podem se interessar por meditação desde que a prática seja lúdica, leve e breve. Aprendi que elas podem se interessar por meditação se estiverem em um ambiente acolhedor e que as estimule a isso.

Quando meus filhos começaram a praticar, vi os benefícios neles e quis levar isso a outras crianças. Comecei um trabalho em um centro comunitário e vi que todas as crianças poderiam se beneficiar da prática.

A autorregulação que a meditação traz é tão importante quanto outras disciplinas que aprendemos na escola. Essa habilidade está relacionada ao autoconhecimento – uma das características da inteligência emocional – e pode ajudar em todas as áreas da vida. Ela extrapola a esfera da área de conhecimento profissional e torna-se algo importante para o convívio social. Autocompaixão, compaixão pelo outro, empatia e vontade de ajudar são características que podem contribuir para uma melhor qualidade de vida.

Acalmar-se é preciso para conseguir aprender e desenvolver-se. Mas, não basta “saber” que é importante acalmar-se. É preciso ensinar a técnica para que a criança se acalme. Como se ensina a técnica de escrever, de resolver equações, de falar uma língua estrangeira.

Para minha surpresa, aprendi que até mesmo crianças muito pequenas percebem o valor da meditação. Muitos alunos de seis, sete anos, me dizem que a meditação os ajudou a, em vez de brigar, empurrar ou morder por causa de uma disputa de brinquedos, resolver aquela situação de uma forma mais tranquila. As crianças mais velhas usam a meditação para se acalmar antes de provas e em outras situações de conflito.

A ideia é que as crianças compreendam que as emoções não são vilãs. Mas que a consciência, o estar presente, pode ajudar a criança a escolher como quer reagir a elas. A meditação é uma ferramenta que a criança pode acessar se quiser se acalmar. O livre arbítrio é fundamental.

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