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Dedicar-se ao magistério é um dom. Não há dúvidas que é fundamental ter amor e dedicação quando se está em sala de aula e que a profissão de professor exige muito mais do que habilidades técnicas. O envolvimento emocional e afetivo acontece pois nos relacionamos com os alunos e com suas expectativas, humores, vitórias e dificuldades. Mas, por outro lado, a intensidade desse relacionamento muitas vezes pode ser prejudicial.
Empiricamente, sabemos que nós mesmos ou outros colegas de profissão adoecem em decorrência das pressões sofridas em sala de aula. Uma pesquisa, realizada pela Associação Nova Escola, com mais de 5 mil professores, revelou que 66% dos pesquisados já havia precisado se afastar do trabalho por motivos de saúde e que 87% dos entrevistados acreditavam que o seu problema é ocasionado ou intensificado pelo trabalho. Outra pesquisa feita em Presidente Prudente (SP) com professores da rede municipal, estadual e particular, apontou que cerca de 23% dos profissionais tiveram que se afastar por problemas de saúde. Dos 1.203 professores, 276 deixaram a sala de aula por afastamento médico. Mais de um quarto dos professores foram afastados por problemas psiquiátricos, como estresse, fobias e síndrome do pânico.
O estresse é uma das causas que afastam os professores da sala de aula. São vários os fatores que disparam o estresse em professores: excesso de tempo em sala de aula; as situações inesperadas que ocorrem nesse ambiente; más condições de trabalho; falta de tempo para descansar e planejar atividades; desvalorização profissional.
O estresse provoca várias reações no organismo, como perda de memória, falta de concentração, dor de cabeça, nervoso, insônia e até mesmo taquicardia e outros problemas de saúde.
É nesse contexto que meditação se coloca como uma alternativa interessante para a manutenção da saúde mental dos professores; para que eles possam ter uma relação mais saudável com a profissão e com os alunos. A atenção plena pode ter impacto positivo na prevenção de doenças e ajudar a desenvolver as habilidades socioemocionais, o que é de extrema importância no ambiente escolar, tanto para alunos, quanto para professores. “A prática da atenção plena já foi correlacionada à sensação de felicidade assim como a divagação mental, seu oposto, correlacionada a maiores níveis de insatisfação pessoal”, explica o pesquisador Gustavo Matheus Rahal em seu trabalho Atenção plena no contexto escolar: benefícios e possibilidades de inserção.
Os estudos sobre o tema mostram que no início não é necessário que a prática tome muito tempo. As intervenções curtas, quanto mais integradas estiverem à rotina da sala de aula, mostrarão bons resultados. Para diminuir o nível de estresse, as práticas de mindfulness em sala de aula também são mais efetivas quando envolvem professores, alunos e familiares. Ou seja: quanto mais praticarmos mindfulness dentro da noção de comunidade e coletividade, dentro do ambiente escolar, no cotidiano, melhores serão os resultados. Em outras palavras, a simplicidade é mais eficaz e efetiva. Descomplicar é um caminho possível e com ótimos resultados.
Quer experimentar a meditação agora? Ouça o áudio que a MindKids gravou para o desafio de combate à solidão dos professores que a Nova Escola lançou durante o desafio de combate à solidão do professor no mês de Setembro. Clique aqui!
Gostaria de adotar essa prática em sua escola?
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MindKids @ 2023 – Todos os direitos reservados
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