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E se 2022 for diferente?

A provocação que gostaríamos de fazer é: e se sonharmos com um ano diferente, não voltar ao que era antes da pandemia, mas construir algo melhor?

Sim, já temos vacina! E sim, a indústria farmacêutica dá sinais de que é possível desenvolver um antiviral que possa tratar a Covid-19. Aos poucos, as restrições que a pandemia impôs parecem diminuir. E, ainda que seja com máscaras e sem aglomerações, 2022 já promete ser um pouco diferente de 2020 e 2021.

E, para além do que promete mudar na vida social e profissional, 2022 pode ser diferente também nas relações que estabelecemos com o mundo e conosco mesmos. Ousemos sonhar com relações mais verdadeiras, inteiras, afetuosas e benéficas. Mas, como fazer desse sonho uma realidade? A sugestão é escolher alguns aspectos que normalmente não priorizamos para que se tornem protagonistas do cotidiano.

  • Ter uma vida que respire mais

Esta pode ser uma decisão metafórica ou literal. Aliás, usamos muito a metáfora de “dar um respiro” no cotidiano quando precisamos trazer ideias, propostas e atitudes novas para o dia a dia. A verdade é que “oxigenar” pode significar tanto “arejar” quanto “revigorar, fortalecer”. Ou seja, quando decidimos levar uma vida que respire mais, abrimos espaço para vivificar nossas experiências. Criar espaços para o novo, mas também “respirar”, literalmente, é uma maneira de ter um cotidiano mais saudável. E, quando falamos “respirar”, do ponto de vista literal, praticar Mindfulness – e a atenção plena à respiração –  oferece a possibilidade de ter mais foco, estar mais presente e atento a tudo o que acontece ao nosso redor e também dentro de cada um de nós. Com seres humanos mais inteiros, constroem-se relações mais saudáveis, construtivas e prazerosas.

 

  • Criar conexões verdadeiras

Às vezes a culpa é da pressa, às vezes a culpa é do meio virtual, das reuniões online. Mas, na verdade, criar conexões verdadeiras não tem a ver com nada além daquilo que decidimos fazer; do como decidimos nos portar diante do mundo e das pessoas. Criar uma conexão verdadeira tem mais a ver com empatia do que com estar presencial ou virtualmente com alguém. Tem a ver com escutar ativamente, com não ser reativo às respostas, com estar atento ao que o outro diz – com palavras ou nas entrelinhas. Tem a ver com honrar a presença do outro quando estamos dispondo de nosso tempo com ele. Ou, como é comum dizer: priorizar qualidade, não quantidade: usar o tempo a nosso favor, estando presentes de verdade. Acredite, oferecer 100% de nossa atenção e presença não beneficia apenas o outro; mas é importante para nós mesmos.

 

  • Cuidar mais de si mesmo

O termo “autocuidado” não está apenas na moda; ele está banalizado. Autocuidado vai muito além de cortar o cabelo, passar um hidratante depois do banho ou fazer um peeling. Autocuidado é, essencialmente, fazer por você algo que você pode fazer melhor que ninguém.  Dedicar-se a cuidar de sua mente, de seu corpo, de sua saúde de maneira consciente e integral, entendendo o que pode ser importante de verdade. Especialmente quando o assunto é a nossa mente, precisamos dar a ela um descanso. A pressão por ser “multitarefa” pode esconder uma armadilha. Afinal, nosso cérebro só presta atenção a uma coisa de cada vez. A sensação de que podemos fazer várias coisas ao mesmo tempo vem do fato de que, na verdade, trocamos o foco de nossa atenção com tanta rapidez que nem nos damos conta dessa mudança. E o cérebro, ao final do dia, fica cansado, na verdade, estafado.

Mesmo no tempo livre, durante o lazer, podemos correr o risco de nos estressarmos ainda mais. Ver muita TV, ficar atualizando o feed das redes sociais indefinidamente, fazer tarefas no automático, jogar videogame: nada disso “relaxa” o cérebro. Ao contrário, pode estressar.

Por isso, cuidar de si mesmo pode (e deveria) ser muito simples. Optar por fazer tarefas restaurativas, contemplativas, observando a paisagem ou quadros em um museu; respirando conscientemente e fazendo pausas para realmente descansar.

Realizar grandes mudanças pode mesmo ser desafiador. Mas, talvez, a mudança que 2022 espera de você para você mesmo seja algo mais simples de realizar do que parece e requeira apenas o resgate de algumas coisas que já tínhamos desde a infância: atenção a respirar; curiosidade em realizar uma tarefa por vez; escuta ativa e respeito: por nós mesmos e pelos outros.

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