A prática de mindfulness, embora exista há milênios, tem como base um princípio que foi descoberto apenas recentemente: a neuroplasticidade. Neuroplasticidade é a capacidade do nosso cérebro de mudar, dependendo ao que prestamos atenção e como prestamos atenção, ou seja, o cérebro se altera de acordo com os estímulos recebidos por nós (sejam eles hábitos, comportamentos ou até mesmo danos físicos).
A tecnologia de ressonância magnética também possibilitou à ciência entender como a meditação altera o cérebro de seus praticantes: uma das descobertas foi de que os praticantes experientes de meditação, comparados com não praticantes, apresentam um volume maior de células no córtex pre-frontal, região responsável, dentre outras coisas, pela regulação emocional. Além disso, a prática também muda a espessura do córtex, responsável pelo aprendizado e memória, ambos aumentam conforme a prática de mindfulness.
Pesquisas da Neurociência comprovam que a meditação mindfulness consegue moldar nosso cérebro, assim, quanto mais praticamos, mais reforçamos a área do cérebro que regula nossas emoções e ajuda na hora de planejar e de solucionar problemas.